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Blog LYS Aromaterapia
Enquadramento LYS

Começando por fazer um pequeno enquadramento do porquê da Aromaterapia na LYS, é importante referir que o mundo dos óleos essenciais surgiu-me inesperadamente há uns anos atrás, coincidindo com uma fase menos positiva na minha vida a nível de saúde, com um diagnóstico recente de uma doença auto-imune que afectava o sangue.

Numa altura em que decidi aprofundar vários temas que me ajudassem a superar um pouco a ânsia de auto-conhecimento e a necessidade de respostas para um conjunto de situações, a vida conduziu-me ao universo dos aromas e do seu potencial homeostático. Confesso que desconhecia por completo os seus efeitos terapêuticos, a sua origem e formas de actuação. Mas a curiosidade ficou e a vontade de saber mais também. Após alguns anos de aplicação autodidacta (hoje em dia, com o conhecimento que tenho, não recomendo de todo este método de aprendizagem) dos óleos mais básicos e de testar os seus efeitos, decidi aprofundar o assunto de uma forma estruturada e, por isso, fui à procura da melhor profissional e escola certificada de aromaterapia em Portugal. E aqui estou hoje, com a certificação em Aromaterapia Biológica na metodologia clínica, mas ainda com um longo caminho de aprendizagem pela frente. Em estudo contínuo com os profissionais mais competentes e credenciados nesta área, os primeiros passos já foram dados e o percurso ainda é longo. Não recomendaria nunca o meu processo inicial a quem pretende saber mais sobre Aromaterapia, pois o “autodidacta” com o uso de fitoquímica de óleos essenciais não é prudente e há muita informação errada sobre o tema em livros e na internet.

Iniciarei um conjunto de artigos no sentido de divulgar o básico sobre o mundo da Aromaterapia, mas qualquer uso dos óleos essenciais deverá ser sempre sob a orientação de um aromaterapeuta certificado.

 

Aromaterapia – O que é

É UMA TÉCNICA DE TRATAMENTO TERAPÊUTICO que faz uso dos componentes voláteis de plantas aromáticas para o equilíbrio e estímulo da saúde física, mental, emocional e espiritual, potenciando o efeito de homeostase do ser humano.

Esses componentes voláteis são provenientes de várias partes das plantas aromáticas, maioritariamente extraídos através da destilação ou prensagem a frio, conservando todas as propriedades terapêuticas das suas essências de alta complexidade química e acção farmacológica, psicológica e fisiológica. São chamados Óleos essenciais.

Como surgiu?

Enquanto que as plantas aromáticas maceradas em óleos e as madeiras aromáticas são utilizadas há milhares de anos com vários propósitos e em diferentes culturas ancestrais (Egipto, China, Grecia, Roma, Arábia, Europa), o termo Aromaterapia tem um uso mais recente, estando a sua definição ligada não só ao processo de destilação aperfeiçoado pelo grande médico e filósofo árabe Avicena por volta do ano 1000, como também ao uso dos componentes voláteis como tratamento terapêutico.

Não será, portanto, novidade que o uso de plantas aromáticas é realmente muito antigo: há relatos que remontam a 4000 A.C, aos Sumérios, povo na Mesopotâmia, assim como documentos com 4500 anos A.C na China e no Egipto. A sua utilização, juntamente com as madeiras aromáticas, tinham como propósito a melhoria da saúde contra epidemias como a peste, a aplicação em massagens, a preparação de perfumes e cosméticos da Grécia Antiga e civilização Egípcia, a cura de infecções e feridas, etc… Na Índia, ainda hoje em dia, faz-se uso de métodos e especiarias que constam nos livros sagrados mais antigos.

No século XIX, após um periodo longo de declínio desta sabedoria terapêutica, o interesse pela Aromaterapia cresceu e deu-se início a um caminho de pesquisa e estudo científico.

Impulsionada pelo Francês René Maurice Gattefossé (1885-1950), que acidentalmente no seu laboratório queimou a mão (1928) e colocou-a instintivamente em óleo essencial de Lavanda, verificou que a ferida sarou mais rapidamente que o esperado e, desta forma, propôs-se ao estudo dos efeitos medicinais dos óleos essenciais. Posteriormente, um cirurgião do exército francês, Jean Valnet, ajudou à sua divulgação com a publicação do seu livro “Aromatherapie”, em 1964. Desde então, têm sido desenvolvidas constantes pesquisas e estudos científicos para aumentar a credibilidade dos óleos essenciais.

Dado que não é objectivo descrever exaustivamente a história da Aromaterapia neste artigo, nem sequer replicar informação fidedigna já existente, sugiro a quem pretenda aprofundar e obter mais detalhe do surgimento dos óleos essenciais, fazê-lo aqui.

Há ainda um caminho longo a percorrer para documentar e relatar os efeitos terapêuticos da Aromaterapia. Já são bastantes os trabalhos de investigação, mas muito pouco para o potencial que existe na sua utilização.

Farei daqui em diante mais artigos sobre esta temática com o principal objectivo de ajudar a divulgar esta poderosa sabedoria.

 

Nota importante:

Numa altura em que o uso dos Óleos Essenciais parece ser recomendada por muitos consultores de diferentes marcas, ainda que sem a formação adequada em Aromaterapia, é importante referir que apesar de ser um método terapêutico natural, os óleos essenciais apresentam na sua constituição diversos componentes químicos que interagem com o ser humano de diversas formas. O seu uso incorrecto pode sim causar danos. Procure sempre o conselho de um Aromaterapeuta Certificado.

 

 

Fontes:

Tisserand, Robert and Rodney Young. A Guide for healthcare professionals.

Worwood, Valerie Ann. The Complete Book of Essential Oils and Aromatherapy.

Costa, Dra. Raquel. Manual de Aromaterapia Biológica I.

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