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Bem-vindos à 2ª parte do artigo sobre o Óleo Essencial de Bergamota.

Para acompanhar desde o início ou para relembrar, pode fazê-lo aqui.

Este artigo e qualquer outro que aborde esta terapêutica com Óleos Essenciais serão sempre extensos, mas creio que é importante informar o básico sobre estes frasquinhos maravilhosos. E, informar o básico, não é complicar algo que é simples, mas sim assumir a responsabilidade de quem informa, desconhecendo quem se encontra do outro lado. Não faz parte da filosofida da LYS que assim não seja, mesmo perdendo o interesse dos leitores, pois a responsabilidade deste lado é Grande.

 

Depois da 1ª parte, foram vários os pedidos de informação e de esclarecimento, principalmente sobre a fototoxicidade e alguns receios quanto à sua utilização. Assim sendo, segue a informação para esclarecer algumas questões. Não vamos complicar algo que requer cuidado, mas que é simples.

 

ÓLEO ESSENCIAL DE BERGAMOTA

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Produção
O Óleo Essencial da Bergamota é essencialmente produzido em Itália com um periodo de recolha curto no ano.

 

 

 

Precauções
1) Fototoxicidade
É obtido através da pressão a frio da casca do fruto, podendo igualmente ser extraído através da destilação a vapor. No 2º caso, OE de Bergamota não irá conter (ou apenas em quantidades mínimas) as furanocumarinas (como o bergapteno e bergamotina) e, assim sendo, não necessita de ter os mesmos cuidados e precauções que o óleo extraído da casca. Conforme explicado na 1ª parte deste artigo, as furanocumarinas são compostos fototóxicos que podem provocar reacções alérgicas ou queimaduras na pele quando expostos aos raios UV. Pelo que, é importante saber seleccionar qual o óleo mais indicado, se OE Bergamota por pressão ou se o OE Bergamota “sem furanocumarinas”, “FC” ou “destilado”, de acordo com o objectivo da sua utilização. O óleo deve ter indicado o seu método de extração, para que possamos seguir as indicações de precaução necessárias quando a pele está directamente exposta ao sol.
A função da maior parte destes compostos fototóxicos nas plantas é de afastar ou matar os vírus, micróbios ou outros organismos para protecção e sobrevivência da planta. Daí resulta a capacidade antimicrobial e antibacteriana deste óleo.

 

Condições seguras de utilização do OE Bergamota de pressão a frio:
– Diluir numa percentagem inferior a 0,4%, equivalente a 2 gotas em 30ml óleo vegetal ou outro óleo carreador;
– Evitar exposição solar até 12-18 horas após a aplicação tópica deste óleo quando usado numa diluição superior a 0,4%. (Tisserand and Young p.659)

 

O OE de Bergamota é um óleo que necessita de alguns cuidados, tal como todos os óleos essenciais, no entanto, usado correctamente, tem um potencial terapêutico enorme. Apesar de existir a indicação que os efeitos mantêm-se inalterados, independentemente do método de extração, há indícios de que a modificação da composição original do óleo (sem furanocumarinas) poderá não interagir da mesma forma com componentes de outros óleos nas sinergias criadas. Fica a indicação. Eu continuo a preferir o OE de Bergamota de pressão da casca e até ao momento apenas usei este sem qualquer problema e com todos os benefícios.

 

2) Oxidação
O OE Bergamota oxida facilmente, tendo em conta o seu composto elevado em limonene, quando exposto sob as seguintes condições: luz, calor ou aberto muito tempo, pelo que o seu tempo de “vida” é mais curto que no caso de outros óleos essenciais pertencentes a outras famílias bioquímicas. Recomenda-se que seja usado entre 1-3 anos, mas tudo depende da forma como é conservado, podendo durar mais ou menos. Quando oxidado pode causar sensibilidade e irritação na pele, pelo que é importante conservar o OE Bergamota num local fresco. Deve ser usado sempre com um óleo condutor, quando utilizado topicamente.

 

Taxonomia
Tal como todos os restantes óleos, todos têm uma família botância e todos apresentam o seu nome em Latim.
Já me aconteceu querer comprar o óleo essencial de eucalipto e ficar confusa porque havia mais que um com este nome comum. Por isso, em termos de óleos essenciais, reconhecemos SEMPRE o nome do óleo pelo seu nome em Latim por ser uma linguagem universal no que diz respeito a plantas.
No caso do OE Bergamota, ter em atenção que estamos a falar do “Citrus Bergamia” e não do “Mentha Citrata” que é uma planta diferente, mas o Nome Comum contém Bergamota e pode confundir quem não souber desta distinção.

 

USO PRÁTICO
O óleo essencial de Bergamota é efectivamente um óleo muito completo e com excelentes resultados ao nível do alívio da ansiedade, estados depressivos e stress físico e emocional. Estudos científicos já realizados demonstram esta capacidade do óleo actuar sobre os neurotransmissores que regulam a dopamina e serotonina. É um óleo estimulante que ajuda na promoção da autoconfiança e alegria. A nível físico, é utilizado para problemas de acne e oleosidade, tensão muscular, desregulações hormonais, baixar a febre, entre outros.
Não se recomenda a ingestão deste óleo essencial por não se considerar resultarem benefícios através deste método para a saúde.

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Assim sendo, e para não prolongar o artigo por hoje, deixaremos para os próximos dias as aplicações práticas do óleo, finalizando dessa forma a informação básica necessária para o “conhecer” minimamente.
E, nunca é demais repetir, a informação é essencial, mas o contacto com o óleo é imprescendível para se “perceber” bem toda a teoria.

 

Espero que fiquem tão apaixonados por este óleo como eu e que possam de alguma forma usufruir de todo o seu potencial terapêutico.

 

Qualquer esclarecimento adicional, entre em contacto.

 

 

Nota importante:

O uso dos Óleos Essenciais e da Aromaterapia tiveram um destaque crescente nos últimos anos na sociedade. Muitos fornecedores, muita informação e muitos consultores de diferentes marcas começaram a recomendar o seu uso e a sua compra. É importante referir que apesar de ser um método terapêutico natural, os óleos essenciais apresentam na sua constituição diversos componentes químicos que interagem com o ser humano de diversas formas. O seu uso incorrecto pode sim causar danos. Pelo que é importante que a informação que receba e as indicações de terapêutica recomendadas sejam realizadas por pessoas com a formação adequada na área, validada por instituições ou formadores certificados. Procure sempre o conselho de um Aromaterapeuta Certificado.

 

 

Fontes:

https://www.sciencedirect.com/topics/agricultural-and-biological-sciences/citrus-aurantium

https://aromaticplant.org/blog

Tisserand, Robert and Rodney Young. A Guide for healthcare professionals.

Worwood, Valerie Ann. The Complete Book of Essential Oils and Aromatherapy.

Costa, Dra. Raquel. Manual de Aromaterapia Biológica I.

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